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"Não sei com que mais é que o país invasor nos pode chocar"

Olena Zelenska admitiu ter ficado “chocada” com o ato “terrorista” no centro comercial de Kremenchuk e afirmou que o país fica “chocado muitas vezes” com os ataques da Rússia. 

"Não sei com que mais é que o país invasor nos pode chocar"

A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, afirmou que o país “não consegue ver o fim do sofrimento” e que os últimos meses de guerra têm sido muito “difíceis de aguentar”. Em entrevista à CNN International, Olena - à semelhança do marido, Volodymyr Zelensky - descreveu o ataque russo ao centro comercial de Kremenchuk como um ato de “terrorismo” e disse ter ficado "chocada".

“É muito difícil aguentar durante cinco meses”, começou por afirmar. “Precisamos de acumular as nossas forças, precisamos de poupar a nossa energia. Não conseguimos ver o fim do nosso sofrimento”.

Sobre o ataque a um centro comercial em Kremenchuk, no centro da Ucrânia, numa altura em que estavam mil pessoas no seu interior, Zelenska admitiu ter ficado “chocada” com o ato “terrorista” e afirmou que o país fica “chocado muitas vezes” com os ataques da Rússia. 

“Ficamos chocados muitas vezes. Não sei com que mais é que o país invasor nos pode chocar", frisou.

A primeira-dama recordou os primeiros dois meses de guerra, nos quais não pôde ver o marido. Durante os primeiros dias, Zelensky ficou a viver no seu gabinete, enquanto a família - mulher e filhos - foram encaminhados para um local seguro. Agora, com o afastamento das tropas russas da capital Kyiv, a família já se pode reunir, mas poucas vezes.

“A nossa relação está em pausa, tal como está para todos os ucranianos”, contou. “Nós, tal como todas as famílias, estamos à espera de nos reunirmos, de estarmos novamente juntos”.

Assinala-se, esta quarta-feira, o 126.º dia da guerra na Ucrânia, que já provocou, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a morte a  4.731 civis e deixou 5.900 feridos.

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