"Principal perigo na Ucrânia é que nazismo se transforme em fascismo"
Lukashenko prevê que o "fascismo" tenha que ser "combatido na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha".
© DMITRY ASTAKHOV/POOL/AFP via Getty Images
Mundo Bielorrússia
O presidente da Bielorrússia Aleksandr Lukashenko afirmou, este sábado, numa reunião que "o principal perigo na Ucrânia é que o nazismo se transforme em fascismo".
"Com o apoio da União Europeia, este fascismo - não nacionalismo, não nazismo, mas fascismo - virá até eles, até à Europa", comentou Lukashenko, acrescentando: "Sei com certeza que a esmagadora maioria dos europeus não o quer".
O presidente da Bielorrússia disse ainda, segundo a Agência Telegráfica Bielorrussa ou Belta, que os europeus, assim como os americanos, terão que lidar com esta ideologia. "Quando este fascismo lhes chega, seja da Ucrânia ou de outros lugares, terão de o combater brutalmente em casa, nas suas terras, talvez ainda mais do que a Rússia o faz hoje na Ucrânia".
A seu ver, serão vários os países que terão que se 'defender do fascismo': "Terão de o combater na Alemanha, França, Inglaterra, Espanha", afirmou, questionando: "Já se esqueceram realmente como era há oito décadas atrás? Ainda há testemunhas vivas, muito está escrito sobre o assunto - leiam-no"
O ditador bielorrusso tem sido um aliado valioso para o Kremlin e a invasão russa, contudo, de salientar que a sua eleição, em 2020, foi envolta em acusações de falsificação de votos e fraude eleitoral por observadores internacionais.
A Bielorrússia faz fronteira com três países da NATO - a Polónia, a oeste, a Lituânia a noroeste e a Letónia a norte -, além de fazer fronteira com o norte da Ucrânia.
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