O depoimento de Cipollone vai ocorrer na sexta-feira à porta fechada perante a comissão que investiga o ataque de 06 de janeiro de 2021.
A imprensa norte-americana, como o jornal The New York Times e a rede de televisão CNN, que citou fontes familiarizadas com a investigação, destacou que o ex-advogado vai testemunhar numa sessão que será gravada em vídeo e transcrita.
Vai ser a segunda vez que Cipollone se sentará diante da comissão após um primeiro testemunho também à porta fechada em 13 de abril. Segundo a CNN, o ex-advogado havia resistido em prestar declarações desde aquela altura.
Há muito que a comissão pressionava o ex-advogado da Casa Branca a cooperar e emitiu uma intimação na semana passada, chamando o seu depoimento de crucial.
O The New York Times lembro que Cipollone testemunhou momentos-chave nos esforços de Trump para invalidar os resultados das eleições de novembro de 2020, na qual o democrata Joe Biden venceu, como discussões sobre a possível apreensão de máquinas de contagem de votos.
Cipollone também esteve presente na Ala Oeste da Casa Branca em janeiro de 2021, quando uma multidão de apoiantes de Trump invadiu o Capitólio durante uma sessão para endossar a vitória eleitoral de Biden.
A pressão da comissão para que o ex-advogado se sente para testemunhar intensificou-se após o testemunho na última semana, numa audiência pública, de Cassidy Hutchinson, antiga assessora do ex-chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, informou o The New York Times.
Hutchinson detalhou as conversas que teve com Cipollone, nas quais o advogado levantou preocupações sobre as ações de Trump e Meadows.
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