Condições insalubres. Itália retira migrantes do campo de Lampedusa
As autoridades italianas concluíram hoje parte da operação de retirada de migrantes do centro de acolhimento na ilha italiana de Lampedusa, devido às condições insalubres em que se encontravam.
© Getty Images
Mundo Lampedusa
A transferência começou na manhã de hoje com o transporte de 600 migrantes para Porto Empedocle, na primeira de duas viagens que terminaram com a chegada de 1.200 pessoas a esta cidade siciliana.
Cerca de 65% dos 1.800 migrantes que viviam num acampamento projetado para abrigar apenas 350 pessoas já foram retirados.
Toda essa operação foi acelerada após as imagens publicadas pela ex-presidente da cidade, Giusi Nicolini, na sua conta no Facebook, sobre as péssimas condições de vida dos migrantes, incluindo crianças e mulheres grávidas, deitados ao ar livre entre montanhas de lixo.
O novo autarca de Lampedusa, Filippo Mannino, pediu que, perante um centro de acolhimento à beira do colapso, se intensificasse a transferência de migrantes e se restabelecesse o sistema de navios de quarentena, para onde os migrantes foram transferidos imediatamente à chegada à ilha.
No sábado, várias associações denunciaram o estado de abandono e as montanhas de lixo acumulado no centro de acolhimento da ilha italiana de Lampedusa, assim como a superlotação em que vivem os cerca de 2.000 migrantes que chegaram nos últimos dias.
Perante estas queixas, o navio da Marinha italiana San Marco chegou no sábado à pequena ilha, a mais próxima da costa africana, para transferir os migrantes que se encontram neste centro de acolhimento para outras cidades.
O Mediterranean Hope, programa de refugiados e migrantes da Federação de Igrejas Evangélicas da Itália, divulgou algumas imagens em que o centro é visto cheio de sacos de lixo, restos de comida e garrafas plásticas.
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