O chefe da diplomacia de Washington aterrou na base militar de Yokota, nos arredores de Tóquio, na etapa final da deslocação ao sudeste asiático antes do regresso aos Estados Unidos.
Blinken deverá permanecer apenas algumas horas na capital japonesa, onde tem previsto um encontro com o primeiro-ministro japonês Fumio Kishida.
Shingo Abe, uma figura central da direita neoliberal e nacionalista nipónica e o primeiro-ministro com mais tempo no poder, era um fervoroso apoiante do reforço das relações militares e diplomáticas com os Estados Unidos.
Na sexta-feira, foi assassinado a tiro no decurso de um comício eleitoral em Nara (oeste), um crime muito raro no Japão após a Segunda Guerra Mundial.
"Penso que todo o mundo ainda está em choque devido a este assassinato. O choque da perda para a sua família, dos seus amigos e do mundo", declarou Biden, no domingo, num encontro com o seu homólogo tailandês Don Pramudwinai.
"Sei a que ponto isto está a ter impacto em toda a região e através do mundo", acrescentou.
No domingo, o conservador Partido Liberal Democrático (PLD), a formação de Shinzo Abe e que lidera uma coligação no poder, saiu reforçado das eleições para o Senado ao obter mais de 75 dos 127 lugares numa câmara com um total de 248 representantes, renovados pela metade em cada três anos.
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