ONU prolonga missão para implementação de acordo de cessar-fogo no Iémen
O Conselho de Segurança da ONU votou hoje por unanimidade a extensão do mandato da missão da ONU para ajudar a implementar o acordo de cessar-fogo de dezembro de 2018 entre o governo do Iémen e os rebeldes houthis.
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O acordo prevê a retirada de combatentes do principal porto de Hodeida e de outros dois portos, de menor dimensão, nesta cidade e na província.
O acordo para o cessar-fogo, que foi negociado pela ONU em 2018, terminou o conflito na cidade portuária, mas os seus termos riam vagos relativamente a quem administraria o porto de Hodeida após a retirada.
A resolução hoje aprovada prolonga o mandato da missão da ONU até 14 de julho de 2023, sendo destacado o "contínuo obstáculo houthi" à liberdade de movimentos dos enviados das Nações Unidas.
Porém, o Conselho de Segurança saudou a trégua de dois meses entre o governo e os houthis, que entrou em vigor em 02 de abril e que foi prorrogado por mais dois meses em 02 de junho.
O Conselho de Segurança pediu que "a trégua reforçada se traduza num cessar-fogo duradouro e num acordo político abrangente e inclusivo sob os auspícios das Nações Unidas".
O conflito armado no Iémen começou em 2014, quando os rebeldes houthis ocuparam Saná e outras províncias do país, e, em março de 2015, o conflito agravou-se, com a intervenção da coligação árabe, com apoio da Arábia Saudita e EAU.
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