A decisão foi adotada após um pedido da Procuradoria-Geral da Bielorrússia e afeta o funcionamento, entre outros, do Sindicato Livre Bielorrusso, o Sindicato Livre dos Metalúrgicos e o Congresso Bielorrusso dos Sindicatos Democráticos.
De acordo com a agência BELTA, o Supremo determinou que os dirigentes e alguns membros destes sindicatos "participaram em atividades destrutivas, manifestações e alterações da ordem pública assim como pela difusão de informação de caráter extremista".
Segundo o Supremo Tribunal, os sindicatos não cumpriram as funções de defesa dos direitos laborais e sociais dos associados.
A Procuradoria-Geral de Minsk informou que iniciou processos judiciais e administrativos nos casos em que considera terem-se verificado ilegalidades.
Os sindicatos independentes participaram nos protestos na Bielorrússia após as presidenciais de 2020 em que Alexandre Lukashenko proclamou a vitória apesar das acusações de fraude por parte da oposição.
As manifestações e os protestos foram violentamente reprimidos pelas autoridades da Bielorrússia.
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