Deputada denuncia imagens de alegada castração de prisioneiro ucraniano
Acumulam-se as acusações de crimes de guerra cometidos pelas forças russas desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro.
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
Imagens de uma alegada castração de um prisioneiro guerra ucraniano capturado pelas forças russas estão a gerar revolta na Ucrânia.
O vídeo, partilhado na rede social Twitter pela deputada ucraniana Inna Sovsun, mostra um grupo de soldados russos a segurar um prisioneiro de guerra ucraniano no chão, cortando-lhe os genitais.
“Soldado russo do batalhão Ahmat cortou os genitais de um prisioneiro de guerra ucraniano. É isto que os nazis estão a fazer aos ucranianos. A Rússia tem de pagar! Deem à Ucrânia as armas de que precisamos para parar este pesadelo de uma vez por todas. O mundo não pode fingir que isto não está a acontecer”, descreveu a responsável.
No dia seguinte, a deputada recorreu à mesma rede social para revelar que o seu perfil tinha sido banido, após a partilha das imagens.
“O Twitter decidiu que [as imagens] eram demasiado cruéis. Mas é isto que acontece. E apagar o vídeo não o mudará. As pessoas devem saber o que a Rússia está a fazer!”, acusou.
Twitter banned my profile today. Because I posted a video where a Russian soldier castrates a Ukrainian POW.@Twitter decided it was too cruel. But this is what happens. And deleting the video won't change that.
— Inna Sovsun (@InnaSovsun) July 29, 2022
People should know what #Russia is doing!https://t.co/4PfFHlq8L7
Acumulam-se as acusações de crimes de guerra cometidos pelas forças russas desde o início da invasão da Ucrânia, a 24 de fevereiro.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) descreveu aquele país como uma “cena de crime”, enviando a sua maior equipa para investigar as acusações de crimes de guerra por parte das forças de Moscovo.
Esta sexta-feira, o primeiro soldado russo condenado por crimes de guerra na Ucrânia viu a sua sentença de prisão perpétua ser reduzida para 15 anos, depois de ter assassinado um civil desarmado, a 28 de fevereiro.
Leia Também: Ucrânia reduz pena de 1.º soldado russo condenado por crimes de guerra
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