A família de Archie Battersbee conseguiu (mais um) curto adiamento do desligar de máquinas do adolescente, após apresentar um requerimento ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem para prolongar a sua vida. "Não desistiremos de Archie até ao fim", afirmou a mãe, citada pelo Daily Mail.
O hospital que trata Archie Battersebee não desligará o suporte de vida do jovem de 12 anos até que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem dê o seu parecer, noticia o Telegraph.
Os pais de Archie apresentaram um pedido esta quarta- feira de manhã, pelas 9h, duas horas antes do estipulado para desligar as máquinas (que seria às 11h, mesmo hora de Lisboa).
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem pode demorar até 24 horas a pronunciar-se sobre o caso.
O hospital disse agora aos pais de Archie que não tomará qualquer medida até que "as questões legais pendentes sejam resolvidas".
Na terça-feira, recorde-se, os pais de Archie Battersbee, de 12 anos, que está em morte cerebral, perderam mais uma tentativa para evitar que as máquinas que mantêm o menino vivo fossem desligadas, depois de o Supremo Tribunal britânico rejeitar um último recurso dos progenitores.
Archie Battersbee está em coma desde o dia 7 de abril, após a mãe o ter encontrado inconsciente com uma ligadura na cabeça, na sua casa em Southend, no Essex, possivelmente devido a um desafio viral nas redes sociais.
Peritos revelaram em tribunal, em junho, que Archie não demonstra atividade cerebral "digna de nota". Já a mãe alega que "é a primeira vez que alguém é declarado 'provavelmente morto' com base numa ressonância magnética". O caso tem-se arrastado pelos tribunais. Os pais mantêm-se em vigília, junto à criança.
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