Entre os alvos de sanções estão o vice-presidente da Assembleia Legislativa de Taiwan, Tsai Chi-chang, o ativista Lin Fei-fan e membros do Partido Democrático Progressista, que atualmente governa a ilha.
Estas pessoas juntam-se assim a uma lista que já incluía, entre outros, o atual ministro dos Negócios Estrangeiros de Taiwan, Joseph Wu.
Estes passam a estar impedidos de entrar na China continental, Hong Kong e Macau, e as suas empresas e organizações não vão poder realizar atividades na China continental com fins lucrativos.
Em comunicado, o gabinete apontou que "alguns separatistas fanáticos de Taiwan formaram um amplo conluio com forças estrangeiras para defenderem a independência de Taiwan".
Este comportamento tornou-se "mais flagrante" durante a viagem da líder do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, à ilha, no início do mês, lê-se na mesma nota.
A China respondeu à visita de Pelosi com manobras militares ao redor da ilha e com sanções a produtos taiwaneses e contra a própria Pelosi e familiares seus.
Logo após a visita da política norte-americana, as autoridades chinesas detiveram um cidadão taiwanês, residente na cidade de Wenzhou, no leste da China, pelo seu alegado envolvimento em "atividades separatistas".
China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas. Os 23 milhões de habitantes da ilha opõem-se de forma esmagadora à unificação política com a China, preferindo manter laços económicos com o continente chinês e o 'status quo' de independência de facto.
No entanto, Pequim considera Taiwan parte do seu território, e não uma entidade política soberana, e ameaça usar a força caso a ilha declare independência.
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