Segundo a agência estatal de notícias sudanesa SUNA, a declaração de estado de emergência para todo o país foi decidida numa reunião do Conselho de Ministros, que ordenou ao Conselho Nacional de Defesa Civil que acompanhe a situação e forme uma comissão de emergência em todos os estados para gerir os recursos e a ajuda humanitária prestada pelo Estado ou por outros países e organizações não-governamentais.
Estados como Kordofão Ocidental, Kassala e Nilo Branco, que são atravessados pelo rio Nilo, foram os mais afetados, de acordo com o ministro do Interior, Hamed Annan.
A agência das Nações Unidas para a coordenação dos assuntos humanitários indicou que 146 mil pessoas foram já afetadas pelas inundações, estimando que até ao final de setembro, quando terminar a época das chuvas, o número possa ascender a 460 mil.
Em 2020, as inundações no Sudão provocaram 138 mortos e destruíram 2,2 milhões de hectares de áreas de cultivo, segundo a ONU.
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