Boris Johnson assinala patriotismo dos ucranianos no Dia da Independência
O primeiro-ministro britânico elogiou hoje o patriotismo do povo ucraniano, por ocasião do Dia da Independência da Ucrânia que se assinala quarta-feira, ao mesmo tempo que se cumprem seis meses de conflito com a Rússia.
© Peter Nicholls - Pool/Getty Images
Mundo Ucrânia
"Não há força na Terra que possa superar o patriotismo de 44 milhões de ucranianos", realçou Boris Johnson, em comunicado divulgado por Downing Street, residência oficial e gabinete do primeiro-ministro do Reino Unido.
O governante, que será substituído como primeiro-ministro no início de setembro pelo vencedor das primárias do Partido Conservador, recordou o "dia incrível em 1991, quando os ucranianos saíram às ruas para comemorar que seu país tinha renascido como Estado soberano".
Downing Street is adorned with sunflowers, the national flower of Ukraine, on the eve of Ukraine’s Independence Day
— UK Prime Minister (@10DowningStreet) August 23, 2022
The United Kingdom will continue to stand with our Ukrainian friends – now and in the future 🇺🇦 #StandWithUkraine pic.twitter.com/yw9oodD5k5
"Hoje, a independência da Ucrânia está ameaçada novamente e seu povo está a lutar com força e coragem para defender as suas casas e famílias e preservar o seu direito de decidir o seu próprio destino", acrescentou.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro, o Reino Unido entregou a Kiev "mais armas defensivas do que qualquer outro país da Europa, incluindo 7.000 mísseis antitanque", salientou Boris Johnson.
O chefe do governo britânico sublinhou também que o Reino Unido recebeu mais de 100.000 ucranianos que fugiram da guerra.
"Chegará o dia em que a Ucrânia superará esta provação e alcançará a vitória e, quando chegar a hora, porque chegará, nós no Reino Unido teremos ainda mais orgulho de sermos amigos da Ucrânia", concluiu.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
Na guerra, que hoje entrou no seu 181.º dia, a ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.
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