Marliatu Djaló, a presidente da organização, disse que desconhecidos entraram na sede, situada no bairro da Ajuda, segunda fase, a escassos metros da residência do primeiro-ministro guineense, Nuno Nabiam, e "vandalizaram tudo".
"Para já a Polícia Judiciária está a tomar conta da ocorrência para que nos diga o que realmente aconteceu, mas vandalizaram tudo. Motorizadas, máquinas fotocopiadoras, impressoras foram todas jogadas fora do escritório, os armários, os documentos foram todos deitados no chão", afirmou Marliatu Djaló.
A presidente do Comité -- estrutura criada pelo Governo guineense e que reagrupa dezenas de organizações que trabalham no combate às práticas nefastas como casamento forçado, MGF, violência doméstica, entre outras -- não sabe "para já" explicar se houve algum furto de material.
Marliatu Djaló considera que o ato "é uma clara tentativa de sabotar" os trabalhos que a estrutura tem feito "ultimamente", a partir do momento em que assumiu a direção da organização, no mês de agosto de 2021.
Djaló indicou que, neste momento, o CNAPN está a concluir relatórios das ações realizadas para entregar aos parceiros financiadores dos projetos, mas também tem em curso campanhas de sensibilização às comunidades para o abandono às práticas nefastas à saúde da mulher e criança.
"É um ataque baixo, mas nada disso vai travar a nossa ação", defendeu Marliatu Djaló.
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