Governador de Mykolaiv ordena que população se abrigue
A segunda maior cidade da ucraniana está a ser alvo de um intenso bombardeamento, que já fez dois mortos.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
O número de mortos em Mykolaiv, devido a um forte bombardeamento russo ao início da tarde, subiu para dois. O governador ucraniano da região, Oleksandr Senkevych, usou mais uma vez a rede social Telegram para avisar os cidadãos, pedindo-lhes que se abriguem "imediatamente".
Segundo as contas do governador, através do último balanço disponível, há pelo menos onze feridos.
Senkevych escreveu que "os serviços de emergência e resgate" estão a trabalhar, mas vincou que "o alerta continua". "Amigos, peço-vos que sejam o mais cuidadosos possível", disse.
O governador também pediu que os residentes da cidade, a segunda maior da Ucrânia e um alvo constante dos russos desde o início da guerra, para não saírem para o exterior "sem ser urgente".
Sobre os invasores, o governante criticou ainda a "escória russa" que "ataca cinicamente civis", e informou sobre "prédios residenciais e instituições de ensino atingidas".
O alerta para o ataque surgiu por volta das 13h23 (11h23 em Lisboa). Ao início da tarde, o governador local de Mykolaiv, Vitaliy Kim, afirmou que os russos estavam a atirar contra os edifícios residenciais, e alertou que poderá haver mais mortos a contabilizar quando o bombardeamento terminar.
Kim acrescentou que o centro da cidade estava a ser alvo de intensos bombardeamentos. As forças russas falharam a tomada de Mykolaiv durante os primeiros meses da guerra, tendo acabado por ser repelidos, muito por causa da artilharia norte-americana oferecida aos ucranianos. No entanto, os combates continuam, naquela que é uma das maiores cidades do país e encontrando-se próxima do Donbass e da fronteira com a Rússia.
A guerra na Ucrânia já matou mais de 5.400 civis, segundo dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. No entanto, a organização adverte que o real número de mortos poderá ser muito superior, dadas as dificuldades em contabilizar as baixas em regiões sitiadas e ocupadas pelas forças russas, estimando-se, por exemplo, que tenham morrido milhares de pessoas em Mariupol
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