Alegados islâmicos tiram a vida a pelo menos 14 civis em ataque no Congo
Culpa foi atribuída às Forças Democráticas Aliadas (ADF), uma milícia ugandesa ativa no leste do Congo desde a década de 1990 que se diz leal ao Estado Islâmico.
© MICHEL LUNANGA/AFP via Getty Images
Mundo Atentado
Alegados militantes islâmicos tiraram a vida a pelo menos 14 civis e raptaram mais de uma dúzia de outros no âmbito de um ataque no leste da República Democrática do Congo. A informação foi avançada por uma testemunha e um grupo local de Direitos Humanos, aqui citada pela Reuters.
Um porta-voz do Exército confirmou o ataque, que teve lugar na província de Ituri na terça-feira à noite. A mesma fonte atribuiu as culpas às Forças Democráticas Aliadas (ADF), uma milícia ugandesa ativa no leste do Congo desde a década de 1990 que se diz leal ao Estado Islâmico.
Segundo o porta-voz Antony Mwalushayi, o exército matou cinco combatentes e salvou uma rapariga de cinco anos que tinha sido raptada pelos atacantes.
Por outro lado, Gilbert Sivamwenda, presidente do grupo local de Direitos Humanos para a chefia de Babila Babombi, deu conta da existência de 16 mortos em Biakato - 14 civis e os outros dois combatentes da ADF.
Cerca de 15 agricultores também estão ainda desaparecidos, à semelhança de várias outras pessoas que também não estão a atender os telefonemas, explicou Gilbert Sivamwenda.
De referir que a ADF leva frequentemente a cabo ataques mortais em aldeias no leste do Congo - apesar das operações conjuntas dos exércitos congolês e ugandês que pretendem erradicar estas forças.
O grupo matou cerca de 40 civis em cinco aldeias, numa série de ataques efetuados entre quinta e segunda-feira.
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