Nirvana vencem processo judicial contra bebé de 'Nevermind' (de vez)
O juiz Fernando Olguin considerou, na sexta-feira, que o ‘Nirvana Baby’ esperou demasiado tempo para apresentar a sua queixa.
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Mundo Nirvana
O Tribunal Distrital da Califórnia voltou, uma vez mais, a arquivar o processo judicial de Spencer Elden contra os Nirvana, que alegava que a sua fotografia na capa do álbum ‘Nevermind’, de 1991, constituía pornografia infantil.
O juiz Fernando Olguin considerou, na sexta-feira, que o ‘Nirvana Baby’ esperou demasiado tempo para apresentar a sua queixa quanto à alegada exploração sexual levada a cabo pela banda de grunge-rock, tendo apenas aberto um processo judicial 10 anos após ter tomado conhecimento de que era o bebé na capa do álbum, relata a agência Reuters.
Agora, com 31 anos, Elden exigia uma indemnização de 2,55 milhões de dólares (cerca de 2,54 milhões de euros) pela fotografia tirada no Centro Aquático de Pasadena, em 1991, que o mostra, então com quatro meses, a nadar nu em direção a uma nota de um dólar, presa por um anzol.
A queixa contemplava os membros do grupo Dave Grohl e Krist Novoselic, assim como a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, o fotógrafo Kirk Weddle, e a editora discográfica.
Contudo, o ‘Nirvana Baby’ nem sempre se mostrou contra a imagem que, segundo a queixa de agosto de 2021, alegou ter-lhe causado “extremo e permanente stress emocional”, perda de rendimentos, e ainda perda da capacidade de “aproveitar a vida”.
Spencer Elden recriou a imagem para comemorar o 25.º aniversário do álbum. © John Chapple
Em 2003, Elden revelou, em entrevista à Rolling Stone, considerar que viria a “ganhar algum dinheiro” com a fotografia.
Já em 2016, o homem recriou a imagem para celebrar o 25.º aniversário do álbum – ainda que sem a nudez característica – exibindo o título ‘Nevermind’ tatuado no peito.
O juiz rejeitou, assim, o argumento de Elden, impedindo-o de apresentar uma quarta versão da queixa.
O advogado da banda, Bert Deixler, salientou que os acusados se mostraram “satisfeitos que este caso sem mérito tenha tido uma conclusão rápida”.
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