Próximo ano? Ucrânia terá um "orçamento de um país em guerra"
Será necessário reduzir ao máximo "todas as despesas não críticas do Estado, tudo aquilo que não ajuda a defesa", referiu o presidente ucraniano, esta quarta-feira.
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Mundo Ucrânia/Rússia
O presidente da Ucrânia assinalou, esta noite, as "boas notícias da região de Kharkiv", onde pouco a pouco os militares vão conquistando terras, mas foi sobre o planeamento do próximo ano que quis dar mais explicações, informando que em 2023 a Ucrânia terá um "orçamento de um país em guerra".
Na sua habitual declaração diária, Zelensky referiu que "mais de um bilião de hryvnias (27.4 mil milhões de euros) serão alocados ao setor de segurança e defesa".
Não esquece, no entanto, que "as obrigações sociais devem ser integralmente cumpridas", nomeadamente no que diz respeito a pensionistas.
Além disso, "para resistir a este período e garantir a estabilidade financeira e social", será necessário reduzir ao máximo "todas as despesas não críticas do Estado, tudo aquilo que não ajuda a defesa, não ajuda o desenvolvimento económico do país, a provisão social e cultural" da Ucrânia, diz o presidente.
Vão por isso, ser implementados "programas e soluções que devem ajudar as empresas a trabalhar, salvar empregos e atrair novos funcionários", bem como será criado um fundo especial de recuperação, que será financiado, "às custas dos bens russos confiscados", segundo o governante.
O presidente ucraniano informa ainda que falou, esta quarta-feira, com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e agradeceu os "5 mil milhões dados pela União Europeia".
Informou por fim, que "até o final deste mês, pelo menos 3 milhões de toneladas de produtos agrícolas poderão ser exportados" referindo que "uma parte significativa é para os países mais pobres e necessitados".
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