Suthida Tidjai é a rainha consorte do monarca tailandês, Maha Vajiralongkorn.
Jatuporn Sae-ung desfilou por uma das principais avenidas de Banguecoque vestida com um fato de seda rosa e uma pequena bolsa dourada, durante uma das várias manifestações organizadas por jovens universitários para exigir uma profunda reforma democrática no país, incluindo na Casa Real tailandesa.
Um porta-voz da organização não-governamental (ONG) Thai Lawyers for Human Rights (TLHR) confirmou à agência de notícias Efe que o tribunal do sul de Banguecoque reduziu a pena da arguida de três para dois anos de prisão por colaborar com o sistema judiciário nas suas declarações.
A condenação é a mais recente de uma ampla campanha judicial lançada pelas autoridades para anular o movimento pró-democracia, que realizou grandes protestos em meados de 2020 e conseguiu abrir o debate público sobre o papel da poderosa monarquia da Tailândia na sociedade atual.
O artigo 112.º do Código Penal tailandês estabelece penas de três a 15 anos de prisão para quem difamar, insultar ou ameaçar o rei, a rainha ou o príncipe herdeiro.
O rei Vajiralongkorn, que subiu ao trono em outubro de 2016 após a morte do seu pai, o rei Bhumibol, não herdou a popularidade do progenitor, que reinou por sete décadas e foi reverenciado por muitos tailandeses como pai da nação e praticamente uma figura semidivina.
Cerca de 200 pessoas, incluindo menores, foram acusadas de lesa-majestade nos últimos 18 meses, segundo dados da organização TLHR.
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