O novo presidente da Assembleia-Geral, o húngaro Csaba Korosi, comunicou a convocatória da sessão numa carta enviada hoje aos Estados-Membros.
A sessão vai acontecer a partir das 10:00 (horário de Nova Iorque, 15:00 em Lisboa), confirmou a porta-voz de Korosi, Paulina Kubiak, aos jornalistas.
Estes tributos são comuns nas Nações Unidas quando um chefe de Estado morre e normalmente incluem intervenções dos diferentes grupos regionais de países.
Por outro lado, a ONU indicou que o secretário-geral da organização, António Guterres, não estará presente no funeral de Isabel II na próxima segunda-feira e que a organização será representada pela sua chefe de gabinete, Courtenay Rattray.
Guterres não vai viajar para o Reino Unido uma vez que na segunda-feira está agendada uma cimeira sobre a Transformação da Educação, a decorrer em Nova Iorque, na qual se esperava a participação de cerca de 90 chefes de Estado, mas cuja participação pode acabar por ser bastante diminuída, porque coincide com o funeral da Rainha da Inglaterra.
Além disso, na próxima semana começam os debates anuais de alto nível na Assembleia-Geral da ONU, nos quais se espera a participação de dezenas de líderes internacionais.
A Rainha Isabel II morreu na passada quinta-feira no Castelo de Balmoral, na Escócia, após mais de 70 anos do mais longo reinado da história do Reino Unido.
Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se Rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, na sequência da morte do pai, George VI, que passou a reinar quando o seu irmão abdicou.
Após a morte da monarca, o seu filho primogénito assume aos 73 anos as funções de rei como Carlos III.
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