A região espanhola de Castela e Leão decidiu, no início deste ano letivo, levar a prevenção do suicídio às escolas e instituições como parte integrante da área da saúde.
Na sequência desta iniciativa, haverá um profissional de saúde mental em escolas, lares de idosos e serviços sociais com o objetivo de fornecer orientação e dar consultas, avança o jornal espanhol El Mundo.
Com o suicídio a tornar-se numa das principais causas de morte em Castela e Leão e em Espanha, o Ministério Regional da Saúde espanhol optou por focar-se numa estratégia de prevenção de comportamentos suicidas e na criação de uma figura que possa servir de referência.
Assim sendo, profissionais que não são do setor da saúde, como membros das forças de segurança, bombeiros e proteção civil, também integrarão esta ação.
O coordenador desta ação e antigo ministro da Saúde, Antonio María Sáez Aguado, explicou que o primeiro desafio e problema nestes casos é a "deteção de risco" e destacou que uma das características que distingue a estratégia agora adotada é "o importante peso adquirido pela ação na Educação e Serviços Sociais".
Mais de duzentas pessoas suicidaram-se em Castela e Leão, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística em 2020, mais dez do que em 2019. Os dados mais recentes, registados pelo serviço de emergência 112, mostram que as chamadas a informar sobre tentativas ou suicídios concluídos aumentaram 75% de janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.
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