O chefe do Centro para a Prevenção e o Controlo de Doenças da China deu um 'passo atrás' nos conselhos partilhados para evitar o contágio pelo vírus Monkeypox, depois de o país ter registado, na sexta-feira, a primeira infeção.
Num post partilhado na Weibo - rede social chinesa semelhante ao Twitter - Wu Zunyou deixava cinco sugestões. "Não ter contacto pele a pele com estrangeiros" era a primeira recomendação.
De acordo com a imprensa internacional, a publicação das sugestões foi eliminada da Weibo, tendo esta terça-feira sido 'substituída' por novas sugestões, nas quais o responsável clarificava que nem todos os estrangeiros - nomeadamente, aqueles que se encontravam no país há mais de 21 dias, tempo necessário para que sintomas ocorram - iam propagar o vírus e contaminar os residentes.
O responsável foi bastante criticado nas redes sociais, com utilizadores a apontarem que este "não fazia nada importante pelas pessoas" e que gerava "uma preocupação desnecessária".
Outros utilizadores, preferiram criticar com recurso à ironia. "Precisamos de mostrar os nosso passaportes antes de contactar com pessoas?", lia-se nas redes socias.
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