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Seis missões de observação acompanham eleições em São Tomé

As eleições legislativas, autárquicas e regional de São Tomé e Príncipe, no domingo, vão contar com pelo menos seis missões de observação, incluindo da União Europeia e da CPLP, disse à Lusa fonte da Comissão Eleitoral Nacional (CEN).

Seis missões de observação acompanham eleições em São Tomé
Notícias ao Minuto

20:01 - 21/09/22 por Lusa

Mundo São Tomé/Eleições

A União Europeia, que envia pela primeira vez uma missão de observação eleitoral (MOE) a São Tomé e Príncipe, conta com um total de 28 observadores (10 de longo prazo e 18 de curto prazo) e é chefiada pela eurodeputada portuguesa Maria Manuel Leitão Marques.

Já a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) enviou para o país 21 observadores designados pelos Estados-membros, pela Assembleia Parlamentar da CPLP e pelo secretariado-executivo da organização, sendo a missão chefiada pelo embaixador brasileiro em Luanda, Rafael Vidal.

Segundo fonte da CEN são-tomense, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Rede dos Órgãos Juridicionais e de Administração Eleitoral da CPLP (ROJAE-CPLP) e as embaixadas dos Estados Unidos da América e do Reino Unido também realizarão missões de observação.

Outras entidades convidadas pelas autoridades são-tomenses foram a União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), mas a CEN não confirmou ainda a sua presença no país.

Cerca de 123 mil eleitores de São Tomé e Príncipe votam no próximo domingo nas eleições legislativas, autárquicas e regional. Às legislativas concorrem 10 partidos e um movimento, incluindo uma coligação.

O atual Governo, liderado por Jorge Bom Jesus, é apoiado por uma coligação entre Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD) e PCD/UDD/MDFM, que obtiveram um total de 28 lugares na Assembleia Nacional, nas eleições de 2018.

O partido Ação Democrática Independente (ADI), do antigo primeiro-ministro Patrice Trovoada, venceu as legislativas de há quatro anos, elegendo 25 deputados, mas não conseguiu formar governo face ao acordo pós-eleitoral da chamada 'nova maioria'.

Os restantes dois lugares no parlamento foram ocupados pelo Movimento de Cidadãos Independentes.

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