A chegada dos prisioneiros russos libertados à Arábia Saudita
Veja as imagens.
© Reuters
Mundo Ucrânia/Rússia
Os 10 prisioneiros de guerra transferidos pela Rússia para a Arábia Saudita, esta quarta-feira, já aterraram naquele país - e há imagens.
Um vídeo divulgado pela agência de notícias SPA mostra os cidadãos de diferentes nacionalidades no momento da chegada à Arábia Saudita, como parte de uma troca de prisioneiros entre Moscovo e Kyiv.
Entre os prisioneiros de guerra libertados estará o britânico Aiden Aslin, de 28 anos, que foi capturado pelas forças russas, em Mariupol, e acusado de ser um mercenário.
Também os norte-americanos Alexander Drueke, de 39 anos, e Andy Tai Ngoc Huynh, de 27 anos, foram libertados, de acordo com informações fornecidas à agência Reuters. Ambos do Alabama, foram capturados em junho, quando lutavam no leste da Ucrânia.
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— واس الأخبار الملكية (@spagov) September 21, 2022
"Eles estão sob custódia da embaixada dos Estados Unidos na Arábia Saudita e, após exames médicos e interrogatórios, regressarão ao país", adiantaram as famílias numa declaração conjunta, sem referir especificamente se as libertações fizeram parte da troca de prisioneiros.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros saudita indicou ainda haver prisioneiros da Suécia, da Marrocos, e da Croácia, que chegaram à Arábia Saudita vindos da Rússia.
As autoridades sauditas "estão a trabalhar para facilitar os procedimentos para o seu regresso em segurança aos respetivos países", adiantou o organismo.
Esta troca foi facilitada pelos esforços do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, que "continua a empreender iniciativas humanitárias no contexto da crise russo-ucraniana", acrescentou a mesma fonte.
A invasão russa - justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 210.º dia, 5.916 civis mortos e 8.616 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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