"Um homem escolheu esta guerra. E um homem pode acabar com ela"
Secretário de Estado dos EUA reforça que continuam a ser encontradas valas comuns e provas de crimes de guerra por parte da Rússia.
© Getty Images
Mundo Anthony Blinken
O secretário de estado dos Estados Unidos da América (EUA), Anthony Blinken, disse, esta quinta-feira, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que continuam a ser encontradas valas comuns e provas de crimes de guerra por parte da Rússia.
Ao longo do discurso, Blinken reforça que os corpos encontrados têm sinais de terem sido torturados e relata o caso de um homem que terá sido "eletrocutado" e espancado até à morte durante 12 dias pelos russos.
Quanto ao anúncio do presidente russo, Blinken diz que "Putin escolheu esta semana para acrescentar combustível ao fogo que ele iniciou, mostrando o seu total desprezo pela Carta da Nações Unidas, para a Assembleia Geral e para este Conselho".
Nesse sentido, Antony Blinken pediu a todos os membros do Conselho de Segurança da ONU que "enviem uma mensagem clara de que as ameaças nucleares imprudentes [da Rússia] devem parar imediatamente".
"Digam-lhe para parar de colocar os seus interesses acima dos interesses do mundo, incluindo do seu próprio povo. Digam-lhe para parar de rebaixar este Conselho e tudo o que ele representa", apelou o norte-americano, dirigindo-se às missões diplomáticas ali presentes.
O secretário de Estado dos EUA reforça ainda que a "Rússia quer manipular referendos" e sublinha que os princípios da própria ordem internacional "estão a ser rasgados diante de nossos olhos".
"Não podemos nem vamos permitir que o presidente Putin saia impune disto", frisou.
Blinken lembrou ainda: "Um homem escolheu esta guerra. E um homem pode acabar com ela. Porque se a Rússia parar de lutar, a guerra acaba. Se a Ucrânia parar de lutar, a Ucrânia acaba".
A reunião ministerial onde Blinken discursou foi convocada pela França e intitulada "A luta contra a impunidade na Ucrânia", tendo-se debruçado sobre a situação do conflito ucraniano. O encontro contou com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov, e da Ucrânia, Dmytro Kuleba.
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