Biden condena "anexação fraudulenta" e promete continuar a apoiar Ucrânia
Chefe de Estado dos Estados Unidos pede à comunidade internacional que rejeite as "tentativas" de anexação de território ucraniano por parte da Rússia.
© Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou, esta sexta-feira, a tentativa "fraudulenta" da Rússia de anexar territórios ucranianos.
"Não se enganem: estas ações não têm legitimidade. Os Estados Unidos honrarão sempre as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia", disse o presidente norte-americano, numa declaração divulgada após o seu homólogo russo, Vladimir Putin, reconhecer a independência de quatro regiões ucranianas, e já depois de os Estados Unidos anunciarem novas sanções.
Biden garantiu que irá continuar a apoiar os "esforços" da Ucrânia para recuperar o controlo do seu território, através de ajuda militar, mas também diplomaticamente e apelou a que a comunidade internacional rejeite estas "tentativas ilegais" de anexação por parte da Rússia.
"Peço a todos os membros da comunidade internacional que rejeitem as tentativas ilegais de anexação da Rússia e fiquem com o povo da Ucrânia pelo tempo que for necessário", pediu Biden.
Sublinhe-se que, pouco antes, os Estados Unidos anunciaram que sancionaram mais de 1.000 pessoas e empresas, já depois de Putin assinar os tratados de anexação de Lugansk, Donetsk, Kherson e Zaporíjia.
"Não vamos ficar parados enquanto Putin tenta fraudulosamente anexar partes da Ucrânia", disse a secretária do Tesouro, Janet Yellen.
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