As explosões ocorreram cerca das 08h15 (06h15 em Lisboa), tendo sido antecedidas pelos alarmes antiaéreos, durante várias dezenas de minutos.
Várias colunas de fumo negro eram visíveis em diferentes locais da cidade, de acordo com vídeos divulgados nas redes sociais.
Um jornalista da AFP viu várias ambulâncias no centro da capital ucraniana a dirigirem-se para os locais das explosões.
O último bombardeamento em Kiev ocorreu em 26 de junho.
A agência de notícias ucraniana Ukrinform adiantou desconhecer, até ao momento, se o ataque tinha causado vítimas.
De acordo com o diário Kyiy Independent, citado pela agência de notícias EFE, pelo menos quatro explosões foram ouvidas no centro da capital esta manhã e era possível ver colunas do fumo no centro de Kiev.
Central Kyiv after Russia hit the capital at least five times in the morning on Oct. 10. pic.twitter.com/gbBgmNjnKP
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) October 10, 2022
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.114 civis mortos e 9.132 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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