"Chocada e horrorizada com os ataques perversos a cidades ucranianas. A Rússia de Putin mostrou novamente ao mundo o que representa: brutalidade e terror", escreveu a chefe do executivo comunitário na sua conta na rede social Twitter.
"Sei que os ucranianos se mantêm fortes", considerou, reiterando que a União Europeia (UE) "irá apoiar a Ucrânia enquanto for preciso, com todos os meios que tivermos".
Shocked and appalled by the vicious attacks on Ukrainian cities.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 10, 2022
Putin’s Russia has again shown the world what it stands for: brutality and terror.
I know that Ukrainians will stay strong.
We will stand with Ukraine for as long as it takes, with all the means we have. pic.twitter.com/Q9wgh62nzF
A Rússia bombardeou hoje várias regiões ucranianas, como Kiev (a capital), Lviv, Khmelnytskiy, Dnipro, Vinnitsia, Zaporijia, Sumy, Kharkiv e Jitomir, desencadeando "uma manhã muito dura" no país, como afirmou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Segundo Zelensky, os ataques foram feitos com recurso a armamento iraniano.
O último balanço dos bombardeamentos dá conta de pelo menos dez mortos e 60 feridos em Kiev.
Segundo o Ministério da Defesa ucraniano, a Rússia utilizou 83 mísseis e 17 drones de fabrico iraniano nos bombardeamentos.
De acordo com um porta-voz da força aérea ucraniana, citado pelo jornal Kyviv Independent, 43 dos mísseis lançados foram abatidos pelas defesas anti-aéreas ucranianas.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.114 civis mortos e 9.132 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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