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Homem julgado por homicídio 21 anos após queimar namorada no Reino Unido
Jacqueline Kirk ficou com 35% do corpo queimado e graves problemas médicos contínuos
© Reuters
Mundo Reino Unido
Steven Paul Craig, de 57 anos, está a ser julgado por ter regado com gasolina e ateado fogo a Jacqueline Kirk, que morreu em 2019, aos 62 anos, devido à ruptura do seu diafragma, no Reino Unido.
Kirk morreu mais de vinte anos após ter ficado em chamas num parque de estacionamento em Somerset, no sudoeste da Inglaterra. Embora tenha sobrevivido ao ataque, a mulher ficou com 35% do corpo queimado bem como graves problemas médicos contínuos.
Craig, que foi condenado dois anos após o crime, que ocorreu em abril de 1998, está atualmente a ser acusado de homicídio depois de os procuradores terem argumentado que os ferimentos que causou a Kirk contribuíram para a sua morte.
O Tribunal da Coroa de Bristol foi informado de que as queimaduras e cicatrizes no corpo da mulher significavam que a pele não podia esticar-se o suficiente para fazer face ao inchaço nos intestinos.
De acordo com os médicos, a vítima era demasiado "frágil" para fazer uma operação de forma a reparar o diafragma e salvar-lhe a vida, relata o jornal The Sun.
A defesa de Kirk argumentou que "anos mais tarde, ela morreu como resultado de uma parte dos ferimentos que o arguido lhe infligiu", defendendo que Craig "deve ser responsabilizado".
"A acusação diz que este arguido pode ser descrito como tendo assassinado a vítima", foi dito em tribunal.
Craig e Kirk terão sido um casal durante os quatro anos anteriores ao ataque que terminou com a vítima no hospital com queimaduras no pescoço, peito, mãos, tronco, coxa superior e nádegas. Como tal, teve de ser submetida a 14 operações, incluindo enxertos de pele.
Craig nega a acusação de homicídio, contudo o julgamento continuará.
Leia Também: EUA. Estudantes levados para hospital após explosão em aula de ciências
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