Governadores de regiões russas acusam exército ucraniano de ataques

Os governadores das regiões russas de Kursk e Belgorod, junto da fronteira com a Ucrânia, acusaram hoje o exército ucraniano de atacar instalações civis.

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© Pavel Kolyadin/BelPressa/Handout via REUTERS

Lusa
18/10/2022 11:26 ‧ 18/10/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

 

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"O exército ucraniano está a bombardear as localidades de Tiotkino e Popovo-Lezhachi. Temos indicação de falhas no abastecimento de eletricidade", afirmou o governador de Kursk, Roman Starovoit, sem dar mais pormenores sobre vítimas ou outros danos.

O governador de Belogorod, Viacheslav Gudkov, afirmou que as forças ucranianas bombardearam uma estação ferroviária da região, sem indicar qual, referindo que um homem ficou ferido nas pernas e foi assistido.

Afirmou que o ataque danificou a rede ferroviária mas que não há outros danos visíveis, precisando que "o tráfego de comboios está interrompido temporariamente e as brigadas de reparação estão a trabalhar para o restabelecer".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,6 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.306 civis mortos e 9.602 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Colisão de caça com edifício na Rússia causou 13 mortos

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