Pelo menos 21 mortos em ataques suicida do Al-Shebab na Somália
Os fundamentalistas islâmicos do Al-Shebab reivindicaram a responsabilidade por dois ataques suicida que custaram a vida a pelo menos 21 pessoas em duas cidades do estado de Hirshabelle, no centro da Somália.
© Getty Images
Mundo Hirshabelle
No primeiro ataque, "um homem-bomba embateu com a sua viatura armadilhada contra um posto militar na base de Jalaqsi", na região de Hiraan, cerca de 370 quilómetros a norte da capital, Mogadíscio, disse o capitão do exército somali Abdirahman Osobow, citado pela agência France-Presse.
A explosão causou a morte de pelo menos quinze pessoas, incluindo o prefeito da cidade e o chefe do distrito, Mohamed Omar Dabashe, além de vários feridos, incluindo soldados e civis.
Mais seis pessoas, incluindo quatro civis, morreram devido a uma outra explosão causada por um veículo armadilhado, uma motorizada, que colidiu com a ponte principal da cidade de Bulobarde, que liga as regiões centrais e sul da Somália.
As autoridades de Bulobarde avançaram, citadas pelo Voice of America, que um dos dois homens pulou da motorizada antes da colisão, tendo mais tarde sido abatido pelas forças de segurança.
O Governo somali anunciou em 03 de outubro a morte de um dos líderes mais importantes do Al-Shebab, cuja captura tinha sido avaliada em 3 milhões de dólares (cerca de 3,1 milhões de euros), durante um ataque aéreo no sul da Somália.
Abdullahi Yare, um dos cofundadores do movimento extremista islâmico, foi morto por um ataque de 'drone' (aparelho aéreo não-tripulado) em 01 de outubro, lançado pelo Exército somali e seus "parceiros de segurança internacionais" perto da cidade costeira de Haramka.
No início de setembro, pelo menos 19 civis foram mortos no centro do país por homens do Al-Shebab e duas semanas antes, este movimento havia atacado o hotel Hayat em Mogadíscio, matando pelo menos 21 pessoas e ferindo 117 durante um ataque que durou cerca de 30 horas.
O Al-Shebab foi expulso das principais cidades deste país do Corno de África, incluindo Mogadíscio, em 2011, mas continua estabelecido em grandes áreas rurais, tendo, nos últimos meses, intensificado os ataques.
Desde a sua eleição em 15 de maio, o Presidente Hassan Sheikh Mohamoud enfrentou o ressurgimento da atividade do Al-Shebab, que prometeu erradicar através de uma "guerra total".
Em maio, o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, restabeleceu a presença militar norte-americana na Somália para combater o Al-Shebab, aprovando um pedido nesse sentido do Pentágono que considerou o sistema de rotação decidido pelo seu antecessor Donald Trump, no final do seu mandato, como muito arriscado e ineficaz.
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