"Admito como grande possibilidade que possa acontecer até meados de dezembro", afirmou Gergely Gulyás, em resposta a uma pergunta da imprensa sobre a ratificação húngara da próxima ampliação da NATO, a aliança militar do Atlântico Norte.
Gulyás assinalou que a proposta já deu entrada no parlamento, onde o partido do Governo, o Fidesz do primeiro-ministro ultranacionalista Viktor Orbán, dispõe de uma maioria de dois terços.
O tema será tratado "na sessão do outono", acrescentou.
Até ao momento, 28 dos 30 países membros da aliança ratificaram a entrada da Suécia e da Finlândia, que aconteceu após ambos os países se terem manifestado contra a invasão russa da Ucrânia, abandonando a sua neutralidade e juntando-se ao pacto militar ocidental.
A entrada dos dois países nórdicos requer também a aprovação do parlamento da Turquia, cujo Governo condiciona a sua ratificação a várias questões, como a extradição das pessoas que considera terroristas.
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