A nova legislação altera a lei de declaração de bens de políticos e funcionários públicos, que terão de reportar todos os anos os seus rendimentos, dívidas e imóveis.
Os familiares próximos também devem prestar declarações, mas os seus dados não serão públicos.
A oposição não apoiou o projeto, alegando que as alterações não ajudam na transparência, por não obrigarem a declarar imóveis residenciais.
Esta foi uma das reformas pedidas pela Comissão Europeia (CE) ao bloquear o pagamento de 7.500 milhões de euros de fundos comunitários destinados à Hungria, devido à contínua violação dos princípios do Estado de direito por parte do Governo húngaro, especialmente na luta contra a corrupção e a fraude nos processos de contratação pública.
Nas últimas semanas, o Parlamento húngaro aprovou uma série de reformas que incluem, entre outras, a criação de entidades para combater a corrupção e alterações à legislação relacionada com os contratos públicos.
A Hungria é um dos maiores beneficiários dos fundos regionais da UE, com mais de 22.500 milhões de euros atribuídos ao abrigo da Política de Coesão até 2027.
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