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Aliados de Bolsonaro tentam convencê-lo a aceitar derrota

Um ministro próximo de Bolsonaro acredita que o ainda presidente precisa de "agir em duas frentes".

Aliados de Bolsonaro tentam convencê-lo a aceitar derrota

Ministros e líderes do apelidado centrão brasileiro estarão a tentar convencer Jair Bolsonaro a evitar confrontos com o presidente eleito Lula da Silva, alegando que Bolsonaro tem mais a perder do que a ganhar, porque é alvo de várias investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), e os seus filhos também enfrentam inquéritos no Ministério Público.

O G1 cita declarações de um ministro próximo de Bolsonaro e revela que este acredita que o ainda presidente precisa de "agir em duas frentes" e "cuidar pessoalmente deles e dos seus filhos, que são alvos de investigação".

Ainda segundo fontes diretamente ligadas a Bolsonaro, este precisa de ler os sinais emitidos após o resultado da segunda volta das eleições deste domingo.

Alguns de seus aliados mais importantes já reconheceram a vitória de Lula. Entre eles, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Para os aliados, isso mostra que Bolsonaro não terá apoio fora de seu grupo ideológico para qualquer tipo de confronto com Lula.

"Partir para o confronto vai aguçar um sentimento de revanchismo por parte de quem vai assumir o governo", explica fonte ao G1, que assevera que, "a partir do ano que vem, Bolsonaro" não terá imunidade enquanto presidente.

Na noite deste domingo após a eleição, Bolsonaro não fez declaração alguma nem reconheceu a vitória do adversário. Recolheu ao Palácio da Alvorada - de onde já saiu - mas manteve-se em silêncio. 

A expectativa é que fale esta segunda-feira.

Leia Também: AO MINUTO: Bolsonaro já saiu do Palácio da Alvorada (mas em silêncio)

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