Biden repreendeu alguns membros do Partido Republicano por estarem a brincar com o ataque a Paul Pelosi, de 82 anos, que na sexta-feira foi agredido com um martelo, sofrendo uma fratura no crânio, durante um assalto à casa da família de Nancy.
O Presidente norte-americano sublinhou a gravidade do caso, lembrando que o intruso tinha como objetivo atacar a própria líder da câmara de representantes, que é terceira figura na linha de sucessão da liderança dos Estados Unidos, a seguir à vice-Presidente, Kamala Harris.
"E vejam a resposta dos republicanos, brincando com o assunto", criticou Biden.
O líder norte-americano reconheceu que algumas vozes no Partido Republicano denunciaram o ataque, mas disse que é necessário que algum líder da oposição seja mais assertivo na sua declaração de condenação do ataque.
O ataque à residência familiar dos Pelosi, em São Francisco, provocou observações jocosas por parte de algumas figuras republicanas, ou próximas do partido, como foi o caso de Donald Trump Jr., filho do ex-Presidente, que, na véspera do feriado de Halloween publicou uma foto em roupa interior e com um martelo, acompanhada de um texto que dizia: "Tenho pronto o meu disfarce de Paul Pelosi".
No mesmo tom, a candidata republicana a governadora do Arizona, Kari Lake, brincou com o assunto, durante um comício de campanha, dizendo que a casa dos Pelosi "não tem muita segurança".
O ex-presidente Donald Trump, embora tenha denunciado o "terrível" ataque a Paul Pelosi, aderiu às teorias que questionam a versão policial do ataque, insinuando que "coisas estranhas estão a acontecer naquela casa, nas últimas semanas".
"Tudo isso foi uma loucura (...), mas a janela estava partida e foi estranho que a polícia estivesse ali praticamente desde o momento em que tudo sucedeu", disse Trump, alinhando com aqueles que nas redes sociais desconfiam da versão das autoridades policiais.
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