Fontes ligadas ao processo referem que Trump prepara-se para anunciar uma terceira candidatura à Casa Branca até final de novembro, noticiou o Wall Street Journal.

Também o New York Times noticiou que Trump se está a preparar para uma terceira candidatura, que será anunciada logo após as intercalares.

No entanto, este jornal, que cita assessores de Donald Trump, destaca que nenhuma decisão final foi tomada e que o ex-presidente pode mudar de ideias sobre os detalhes.

Uma data para o potencial anúncio, 14 de novembro, foi relatada pela primeira vez pela Axios.

Depois de ter liderado a Casa Branca (2017-2021) e de ter perdido as presidenciais de 2020 para o atual chefe de Estado, o democrata Joe Biden, Trump está a colocar-se no centro das atenções numa altura em que os republicanos procuram aproveitar o momento antes das eleições intercalares de 08 de novembro.

Na quinta-feira à noite, num comício em Iowa, um dos quatro eventos previstos antes de terça-feira, Donald Trump abriu a porta a essa candidatura.

"Para tornar o nosso país bem-sucedido, seguro e glorioso, muito, muito, muito provavelmente farei isso de novo. Preparem-se, é tudo o que vou dizer. Muito em breve. Preparem-se", referiu.

Trump planeou visitar quatro estados-chave para as eleições em cinco dias: Iowa esta quinta-feira, um Estado rural no "centro-oeste", cada vez mais favorável aos republicanos e onde tradicionalmente começa a campanha para a indicação de candidatos à Casa Branca. Seguindo-se a Florida, Pensilvânia e Ohio.

A subida dos preços dos combustíveis, as taxas de criminalidade preocupantes e a subida geral do custo de vida são motivos de preocupação para os democratas.

O atual contexto económico e social, e o histórico de que a meio do mandato o partido na Casa Branca é punido, têm forçado os democratas a jogarem à defesa.

O baixo índice de aprovação de Biden está também a criar dificuldades para os candidatos democratas em geral.

Os republicanos parecem estar prestes a assumir o controlo da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso), o que resultará numa perspetiva sombria para Biden na segunda metade do seu mandato.

Os conservadores começam agora a sonhar com a conquista do Senado.

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