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COP27 abre com a promessa de alcançar "ação multilateral coletiva"

A Cimeira do Clima COP27 foi hoje formalmente inaugurada, no Egito, com a eleição do novo presidente, o ministro egípcio Sameh Shukri, que prometeu que o encontro será "um ponto de viragem na concretização da ação multilateral coletiva".

COP27 abre com a promessa de alcançar "ação multilateral coletiva"
Notícias ao Minuto

11:07 - 06/11/22 por Lusa

Mundo COP27

Perante os delegados das mais de 190 entidades que fazem parte deste encontro, promovido pelas Nações Unidas, para enfrentar a crise provocada pelas alterações climáticas, Shukri afirmou que este encontro não cessará os esforços para obter resultados tangíveis, pois "é tempo de passar da fase de negociação para a de implementação dos compromissos", avançou a agência noticiosa EFE.

O diplomata egípcio insistiu, no seu discurso de abertura, nas mesmas questões que a organização tem vindo a reivindicar há várias semanas: que a situação climática global requer "ação internacional urgente" e que a atual crise política e económica não deve "desviar os esforços globais para enfrentar as alterações climáticas".

O ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio salientou, ainda, que esta reunião vai procurar arduamente "fornecer o financiamento necessário aos países em desenvolvimento", para que possam enfrentar a sua transição energética e atenuar os danos causados pela situação ambiental.

Por sua vez, num breve discurso de abertura, o presidente cessante da COP26, o britânico Alok Sharma, salientou que no ano decorrido desde o encerramento da reunião de Glasgow, Escócia, houve muitos "avanços" na gestão global da mudanças climáticas, tendo sido dados passos "históricos e esperançosos".

"Para todos os céticos do clima, a minha mensagem é clara: por mais frustrante que seja, o sistema de ação [estabelecido pela COP] está a funcionar", apontou.

No entanto, Alok Sharma acrescentou que, "apesar do progresso, a escala do desafio é crítica".

"Há muito a ser feito nesta década. Estamos no caminho certo para manter o limite de 1,5 graus celsius de aquecimento, mas devemos ser claros. Por mais desafiador que seja, a inação só pode levar à catástrofe climática", alertou.

Decisores políticos, académicos e organizações não-governamentais reúnem-se entre 06 e 18 de novembro em Sharm el-Sheikh, no Egito, na 27.ª cimeira da ONU sobre alterações climáticas (COP27), para tentar travar o aquecimento do planeta, limitando o aquecimento global a 2ºC (graus celsius), e se possível a 1,5ºC, acima dos valores médios da época pré-industrial.

Líderes como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já confirmaram que vão estar presentes, e o Governo português vai ser representado pelo primeiro-ministro, António Costa.

Leia Também: Human Rights Watch critica detenções feitas pelas autoridades egípcias

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