Segundo confirmaram à EFE fontes da polícia em Madrid, estas duas pessoas foram detidas na sequência da visualização das imagens das câmaras de segurança do museu espanhol e depois terem sido recolhidos depoimentos de testemunhas.
As duas pessoas - cujas identidades ou idade não foram reveladas - também terão participado no protesto e terão partilhado a ação com as outras duas pessoas detidas no sábado.
Os dois ativistas presos no sábado, da organização Futuro Vegetal, escreveram entre os dois quadros com tinta preta "+ 1,5°", numa referência ao anúncio da ONU sobre a impossibilidade de cumprir o Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
A polícia apareceu imediatamente na galeria de arte e prendeu os dois ativistas, um homem de 18 anos e uma mulher de 21 anos de nacionalidade espanhola, pelos crimes de perturbação da ordem pública e danos.
Os agentes apreenderam um mapa da galeria de arte com instruções de segurança, tinta e cola. Os dois detidos irão ser presentes a tribunal, depois de já terem prestado declarações na esquadra.
O Museu do Prado confirmou, após uma primeira inspeção, que as obras não foram danificadas, mas as suas molduras sim, em particular a de "A Maja Nua".
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