UE assina acordo energético com Namíbia e de florestas com outros países

A União Europeia (UE) assinou hoje acordos com a Namíbia para desenvolvimento de hidrogénio e com República do Congo, Uganda e Zâmbia, entre outros, para proteção das florestas, no âmbito da conferência da ONU sobre o clima (COP 27).

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Lusa
08/11/2022 11:42 ‧ 08/11/2022 por Lusa

Mundo

COP27

O memorando de entendimento assinado entre a UE e a Namíbia estabelece uma parceria estratégica que, segundo um comunicado da Comissão Europeia, "visa assegurar o desenvolvimento de um fornecimento seguro e sustentável de matérias-primas, materiais refinados e hidrogénio renovável para apoiar a transformação verde e digital das economias dos parceiros".

A parceria visa assegurar o desenvolvimento de um fornecimento seguro e sustentável de matérias-primas, materiais refinados e hidrogénio renovável para apoiar a transformação verde e digital das economias dos parceiros.

A parceria irá apoiar o desenvolvimento das cadeias de valor da mineração e do hidrogénio renovável na Namíbia, bem como das cadeias de valor de matérias-primas sustentáveis e facilitará oportunidades de investimento e financiamento para modernizar as indústrias namibianas e impulsionar o desenvolvimento económico e social.

No que respeita à parceria para a floresta, a UE celebrou memorandos de entendimento com a República do Congo, o Uganda, a Zâmbia, a Guiana e a Mongólia para apoiar a reversão da desflorestação nestes países.

Os memorandos foram assinados, em Sharm el-Sheik, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os respetivos chefes de Estado e de Governo, ao abrigo da COP 27.

A conferência climática da ONU arrancou no domingo e decorre até dia 18, em Sharm el-Sheikh, no Egito, com um novo alerta sobre a aceleração do aquecimento global, cujo financiamento dos danos a países pobres está pela primeira vez, oficialmente, na lista dos debates.

Segundo dados divulgados pela Organização Meteorológica Mundial, os oito anos entre 2015 e 2022 terão sido os mais quentes já registados.

Leia Também: COP27. Olaf Scholz rejeita qualquer renascimento das energias fósseis

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