De acordo com os cálculos do Gabinete de Implementação de Sanções Financeiras (OFSI), o total de ativos russos congelados ascende a 18.390 milhões de libras.
Até agora, o Reino Unido aplicou sanções financeiras a mais de 1.200 indivíduos, mais de 120 entidades, incluindo 19 bancos russos e mais de 120 oligarcas, o que Londres acredita estar a debilitar a capacidade militar russa.
O Executivo britânico proibiu também a exportação de bens e serviços, o que está a ter impacto na reparação e fabrico de armas.
"Semicondutores vitais estão agora a ser retirados de frigoríficos e equipamento da era soviética está a ser enviado para a linha da frente", refere um comunicado do Ministério das Finanças.
As sanções internacionais deverão contribuir para uma contração de 6,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 e de 2,3% em 2023, adianta, resultado de uma quebra acentuada das exportações e importações e imobilização de 60% das reservas de divisas.
"O relatório de hoje mostra a dimensão das sanções do Reino Unido", vincou a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros, Anne-Marie Trevelyan, prometendo continuar a aumentar as sanções "para exercer a máxima pressão económica sobre o regime russo até que a Ucrânia triunfe".
A Rússia lançou uma ofensiva militar a 24 de fevereiro na Ucrânia que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, a qual respondeu com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A guerra já causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.490 civis mortos e 9.972 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Leia Também: Reino Unido congela ativos de grupo siderúrgico com ação na Rússia