"Os fundos irão financiar projetos do setor privado em energias renováveis", disse o presidente do Banco Público de Desenvolvimento da África Austral (DBSA), Patrick Dlamini, que juntamente com Fundo Verde para o Clima, financiam o projeto.
Em declarações à agência francesa de informação, a France-Presse (AFP), Dlamini considerou que esta era uma "importante contribuição para o crescimento sustentável na África do Sul", referindo-se aos 200 milhões de euros do BEI, a que se juntam mais 100 milhões cada do FVC e do DBSA.
A África do Sul é um dos doze países mais poluidores do mundo, com cerca de 80% da sua eletricidade a ser gerada a partir do carvão.
Segundo o BEI, este financiamento, que é o maior de sempre do banco na África do Sul, vai apoiar projetos de energia solar e eólica que deverão evitar a emissão de 3,6 milhões de toneladas de CO2 para a atmosfera, e criar centenas de empregos.
Na quarta-feira, a França e a Alemanha tinham anunciado o lançamento de um primeiro envelope de 600 milhões de euros para apoiar a transição energética na África do Sul, a economia mais industrializada da África subsaariana.
O país precisará de pelo menos 500 mil milhões de dólares em ajuda para alcançar a neutralidade de carbono até 2050, de acordo com o Banco Mundial.
A empresa pública da África do Sul, Eskom, altamente endividada, é incapaz de produzir eletricidade suficiente devido às instalações envelhecidas e corta o fornecimento com muita frequência.
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