Numa carta aberta assinada por 550 grupos e indivíduos, incluindo a antiga responsável pelo clima na ONU, Christiana Figueres, foi pedido aos delegados da COP27 para adotarem uma definição comum sobre a desinformação e informação falsa sobre o clima e trabalharem para a sua prevenção.
Os ativistas apelaram também aos líderes de sete gigantes digitais, incluindo Facebook, Google e Twitter, para porem em prática políticas rigorosas para prevenir a propagação de informações climáticas falsas nas suas plataformas, tal como fizeram com a Covid-19.
"Não podemos derrotar as alterações climáticas sem combater a desinformação e a desinformação climática", sublinharam os ativistas, citados pela AFP.
A carta é acompanhada por uma investigação sobre a disseminação das notícias falsas sobre o clima em seis países - Austrália, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Índia e Estados Unidos - lamentando que uma grande parte das pessoas acredite em falsas alegações sobre as alterações climáticas.
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