Michel tomou esta decisão depois de falar ao telefone com o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, e assegurar-lhe "a plena unidade e solidariedade da UE em apoio à Polónia".
"Vou propor uma reunião de coordenação hoje com os líderes da UE presentes no G20 aqui em Bali", disse o político belga numa mensagem na rede social Twitter.
Além de Michel, estão também presentes a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, e o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez.
O primeiro-ministro polaco Mateusz Morawiecki, cujo país faz parte da UE e da NATO, anunciou esta quarta-feira um reforço do controlo do espaço aéreo do país "de forma melhorada em conjunto com os aliados" e um aumento da prontidão de combate das forças armadas.
Numa conferência de imprensa realizada em Varsóvia após um conselho extraordinário de ministros, Morawiecki assegurou que "especialistas" estão a trabalhar no terreno para obter dados sobre a explosão de um míssil na cidade polaca de Przewodów (leste), situada a poucos quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que causou dois mortos.
O secretário-geral da Nato, Jens Stoltenberg, vai presidir, esta quarta-feira, a uma reunião de "emergência" sobre o "trágico incidente" da explosão de um míssil na Polónia perto da fronteira com a Ucrânia que, segundo Varsóvia, é "fabricado na Rússia".
A reunião será realizada ao nível dos embaixadores dos países da Nato "de manhã em Bruxelas para discutir este trágico incidente" e depois Stoltenberg dará uma conferência de imprensa, disse à agência de notícias espanhola EFE a porta-voz da Aliança, Oana Lungescu.
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