"Faz-nos rir todos os dias". Eis Gino Wolf, o cão mais velho do mundo
O patudo soma 22 (longos) anos.
© Alex Wolf
Mundo EUA
Quando Alex Wolf e os colegas de faculdade decidiram adotar um cão, mal sabiam que esse animal ainda estaria consigo duas décadas depois, e que seria coroado como o cão mais velho do mundo pela Guinness World Records. Mas foi precisamente isso que aconteceu, a 15 de novembro.
Nascido a 24 de setembro de 2000, Gino tinha dois anos (e chamava-se Pee Wee) quando foi adotado pelo grupo, na Humane Society of Boulder Valley, no estado norte-americano do Colorado.
“Se estávamos a fazer uma noitada, ele ficava a pé, e se eu estava a dormir até tarde, ele também”, disse Wolf, em declarações ao Today Show.
Eventualmente, Wolf deixou o animal com os seus pais, na Califórnia, por considerar que “era o mais responsável a fazer”. Aí, o patudo aprendeu a viver tal e qual uma celebridade, aproveitando os raios de sol.
Depois de Wolf ter concluído os estudos, Gino permaneceu a seu lado e acompanhou-o em todas as etapas da sua vida até ao momento – incluindo a compra de uma casa, o trabalho como agente imobiliário, e o início da relação com a namorada, Rebecca Grenell.
“Ele faz-nos rir todos os dias”, assegurou, salientando que o animal mantém a sua confiança, apesar da idade.
“Ele sempre adorou estar no parque para cães de grande porte. Os cães seguiam-no como se ele fosse um líder destemido, e isso fazia-o orgulhoso”, complementou, brincando que Gino “sempre teve energia de cão grande”.
Atualmente, o patudo trocou as corridas pelo quintal por sestas à lareira e passeios de carrinho de mão, uma vez que a sua visão já não é o que era.
Contudo, o segredo da sua longevidade poderá passar pela qualidade da comida e as frequentes visitas ao veterinário, mas Wolf dá os créditos a Gino.
“É tudo ele. Ele recebeu muito amor, mas acho que é apenas um cão forte”, considerou.
Com o novo estatuto do patudo, Wolf espera angariar dinheiro e alimentar a causa animal, tendo já abordado associações locais.
“Seria um bom legado para que ele”, disse, esperando que a história de Gino encoraje a população a adotar animais para a vida.
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