Segundo o mais recente balanço fornecido pelo responsável pela pasta de Defesa na Ucrânia, a grande maioria das ofensivas russas, pelo menos 12.300 dos ataques, teve como alvo áreas urbanas e localidades em território ucraniano.
O ministro da Defesa ucraniano sublinhou, com base nestes dados, que cerca de 97% dos ataques russos atingiram alvos civis.
De todos os ataques com mísseis, cerca de 500 foram direcionados contra instalações militares, outros 250 contra infraestruturas de transporte e mais de 220 foram direcionados contra instalações energéticas.
"A Ucrânia vencerá e levará os criminosos de guerra à justiça", referiu ainda Oleksii Reznikov, citado pela agência de notícias ucraniana UNIAN.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.655 civis mortos e 10.368 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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