"(...) Fomos chamados a produzir desde as 09:00 [08:00, em Lisboa] (...) da manhã", disse.
A central Emile-Huchet ia encerrar no final de março, mas o Governo francês não fez por "precaução", de modo garantir o fornecimento de eletricidade no país devido ao conflito na Ucrânia e aos contratempos da frota nuclear da Électricité de France (EDF).
No final de junho, o Governo de França anunciou a sua vontade em reabrir na época do inverno, uma reabertura que "faz parte do plano de encerramento", sublinhou então o Ministério da Transição Energética.
O ministério insistiu que o compromisso do Presidente francês, Emmanuel Macron, de fechar todas as centrais a carvão tem permanecido "inalterado".
A lei do poder de compra aprovada no início de agosto também incluiu uma medida que permite ao fornecedor de gás e eletricidade GazelEnergie recontratar funcionários neste inverno. Mais de metade iria reformar-se e os mais novos iram ser reclassificados nos novos projetos da empresa.
A GazelEnergie planeia, entre outras coisas, construir uma caldeira de biomassa para substituir a central a carvão.
No total, serão necessárias mais de 500.000 toneladas de carvão para o local até o final de março que, trabalhando em plenas capacidades, produz até 600 Megawatts-hora e pode abastecer um terço das residências da região de Grand-Est.
Apenas existe mais uma central a carvão, em Cordemais (oeste), ainda em funcionamento em França.
No país, mais de 67% da eletricidade produzida é de origem nuclear, tendo a quota dos combustíveis fósseis sido em 2020 de 7,5%, dos quais 0,3% de carvão e 6,9 de gás.
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