Vítimas do tiroteio de Uvalde pedem indemnização de 27 mil milhões

O tiroteio matou 19 crianças e duas professoras de uma escola primária. Sobreviventes, incluindo pais das vítimas mortais e crianças que assistiram ao massacre, pedem uma "indemnização por traumas contínuos".

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© MARK FELIX/AFP /AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
02/12/2022 09:13 ‧ 02/12/2022 por Notícias ao Minuto

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EUA

As vítimas do tiroteio de Uvalde - que, em maio, matou 19 crianças e duas professoras numa escola primária - avançaram com uma ação judicial no valor de 27 mil milhões de dólares [cerca de 25 mil milhões de euros] contra vários funcionários e entidades públicas da cidade, localizada no estado norte-americano do Texas.

Segundo a agência de notícias Reuters, as vítimas pedem “indemnização por traumas contínuos”. O processo, apresentado na terça-feira, acusa a cidade de Uvalde, a polícia local, o distrito escolar, o Departamento de Segurança Pública norte-americano e vários funcionários da polícia e da escola de não terem seguido os “protocolos para um atirador ativo”

Em conferência de imprensa, o advogado Charles Bonner especificou que a ação judicial coletiva pretende indemnizar os sobreviventes, incluindo pais das vítimas mortais e crianças que testemunharam o tiroteio.

“Os pais disseram que os filhos estão totalmente alterados em relação ao que eram no dia 23 de maio, um dia antes do incidente”, disse o advogado. “Uma criança está a ter pesadelos sobre sofrer um ataque cardíaco. De facto, duas crianças. Os pais estão traumatizados porque viram esta mudança total de noite e de dia”. 

O tiroteio na escola primária Robb, em Uvalde, é o segundo mais mortífero num estabelecimento de ensino nos Estados Unidos da América, depois do que sucedeu em 2012 na escola de Sandy Hook, em Newton, no Estado do Connecticut, onde morreram 26 pessoas.

Um relatório de julho concluiu que quase 400 agentes de autoridade acorreram ao tiroteio, mas um processo de más tomadas de decisão resultou em mais de uma hora de caos antes do atirador ser finalmente confrontado e abatido.

No documento as autoridades estaduais e federais são criticadas, assim como as autoridades locais, por colocarem a sua própria segurança à frente da vida das vítimas.

Leia Também: Mãe de vítima do massacre na escola de Uvalde avança com processo legal

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