Scholz assinala "grande sinal de esperança" para Balcãs ocidentais
O chanceler alemão, Olaf Scholz, definiu hoje como "um grande sinal de esperança" a aceleração do processo de adesão à União Europeia (UE) dos Balcãs ocidentais acordada na cimeira que decorreu em Tirana.
© Reuters
Mundo Cimeira
Em conferência de imprensa no final da reunião, Scholz assinalou a importância de imprimir "um novo impulso" a um processo que se iniciou há quase 20 anos e que tem permanecido bloqueado.
O chanceler alemão sublinhou que deve ser feito "todo o possível" para "continuar a desenvolver as relações e blindá-las na perspetiva de um futuro que queremos ter em conjunto", colocando particular ênfase a cooperação nas áreas da segurança energética e nas questões migratórias.
Em simultâneo, detetou a ausência de uma aproximação em torno das sanções contra a Rússia, pedindo que os países ocidentais se orientem com base na política adotada pela UE.
Ao ser questionado sobre a posição da Sérvia neste tema, Scholz reconheceu que existe um desacordo que "não é novo mas que prossegue".
O chefe do Governo alemão indicou que nas conversações mantidas detetou uma "clara perspetiva europeia" por parte de Belgrado, cujo Governo e cidadãos partilham a perspetiva do chanceler sobre a "firme vontade" de aderir.
Scholz também se pronunciou por uma uniformização da política de vistos comunitários, mais restritiva, assinalou que se registaram progressos nesse âmbito mas sustentou a importância de políticas europeias "vinculantes" para os países envolvidos no processo de adesão.
O chanceler também considerou que a Bósnia-Herzegovina deverá obter rapidamente o estatuto de país candidato, se possível até ao final de 2022, e que considerou "um bom próximo passo".
O político social-democrata germânico também disse concordar com a liberalização dos vistos para os cidadãos do Kosovo, admitindo "boas perspetivas".
À margem dos resultados da cimeira UE-Balcãs ocidentais, e ao ser questionado sobre a lei norte-americana de redução da inflação, cholz reiterou que o seu Governo de coligação está "dividido", pelo facto de valorizar positivamente o "grande progresso" em termos de objetivos no combate às alterações climáticas, mas também reconheceu as suas "consequências" para o crescimento económico e a atividade comercial em condições justas.
"Julgo que no final encontraremos uma solução pela qual todos, Estados Unidos e países europeus", possamos viver bem", vaticinou.
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