Ataque a hotel em Cabul faz três mortos e dois feridos
Pelo menos três assaltantes morreram num ataque hoje num hotel da capital do Afeganistão frequentado por cidadãos chineses, com dois estrangeiros feridos, de acordo com autoridades afegãs.
© Lusa
Mundo Afeganistão
"O ataque contra um hotel em Cabul terminou com a morte dos três atacantes. Todos os hóspedes do hotel foram resgatados e nenhum estrangeiro foi morto", disse um porta-voz das autoridades talibãs, Zabiullah Mujahid, na sua conta da rede social Twitter.
Mujahid acrescentou que dois cidadãos estrangeiros, "que saltaram dos andares mais altos", ficaram feridos durante o ataque, embora não tenha esclarecido a sua nacionalidade.
Um grupo de assaltantes armados invadiu um hotel localizado no distrito policial 4 da capital afegã.
Tanto o hotel como o restaurante que este abriga são populares entre os cidadãos chineses.
O canal de televisão afegão Ariana News divulgou vídeos partilhados nas redes sociais em que o hotel aparece envolto em fumo, a partir de labaredas provenientes de um dos primeiros pisos, na sequência de uma explosão provocada pelos atacantes.
Até ao momento, nenhum grupo insurgente reivindicou a responsabilidade pelo ataque, que ocorre em pleno clima de aumento de ações violentas reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) em centros urbanos do Afeganistão.
O EI reivindicou a autoria de um ataque, em 02 de dezembro, no qual dois atiradores do grupo 'jihadista' atacaram o responsável pela embaixada do Paquistão.
Um segurança ficou gravemente ferido enquanto protegia o chefe da missão e o Governo talibã relatou posteriormente a detenção do alegado autor e membro do EI.
Nesse mesmo mês, o EI também assumiu a responsabilidade por um ataque cometido perto da embaixada russa em Cabul, que matou o segundo secretário e um segurança da delegação diplomática.
Os talibãs têm liderado operações em vários pontos do país na tentativa de desmantelar o EI e concretizar as promessas de segurança que fizeram durante a guerra, antes de chegarem ao poder, quando garantiram que as áreas sob seu controlo estavam a salvo do terrorismo e do crime.
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