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Brasil. Grandes petrolíferas disputam 11 áreas de exploração de petróleo

Nove empresas petrolíferas globais, incluindo a BP Energy, Shell, Chevron e TotalEnergies, participam na sexta-feira de um leilão pelos direitos de exploração de 11 áreas de reservas de petróleo localizadas na costa brasileira.

Brasil. Grandes petrolíferas disputam 11 áreas de exploração de petróleo
Notícias ao Minuto

19:16 - 15/12/22 por Lusa

Mundo Brasil

As empresas Equinor, Petronas, Ecopetrol e Qatar Energy também participarão da disputa, assim como a gigante petrolífera brasileira Petrobras, segundo dados divulgados pela ANP - Agência Nacional de Petróleo e Gás do Brasil.

Se todos os blocos forem comprados, o Estado brasileiro prevê arrecadar 1,28 mil milhões de reais (cerca de 228 milhões de euros) apenas pelo direito de participação.

A chamada Oferta Permanente de Partilha da Produção, por meio da qual são oferecidas licenças para explorar as jazidas em associação com o Estado brasileiro, é a primeira do género a ser realizada em blocos do pré-sal, onde estão as maiores reservas de óleo e gás do país sul-americano.

Ao contrário dos leilões de concessão tradicionais, nos quais o Brasil oferece ao maior licitante os direitos de explorar uma área, o leilão de partilha da produção é vencido pela empresa que oferecer ao Estado brasileiro a maior percentagem de participação na sua concessão.

As nove empresas foram aprovadas pela Superintendência de Licitações da ANP e pela Comissão Especial de Licitações (CEL) do órgão regulador, portanto, estão habilitadas a apresentar suas propostas para as áreas que estão interessadas em explorar em associação com o Estado brasileiro.

Nesta licitação, são oferecidos direitos de explorar hidrocarbonetos em 11 diferentes blocos nas bacias marinhas de Santos e Campos, na costa dos estados brasileiros de São Paulo e Rio de Janeiro, respetivamente, com reservas já comprovadas de petróleo e gás.

São quatro blocos na bacia de Campos (Água Marinha, Norte de Brava, Itaimbezinho e Turmalina) e outros sete na bacia de Santos (Ágata, Bumerangue, Cruzeiro do Sul, Esmeralda, Jade, Sudoeste de Sagitário e Tupinambá).

A Petrobras, por ter descoberto o horizonte do pré-sal, tem direito de preferência nas áreas licitadas em regime de partilha, que já anunciou que exercerá sobre os blocos Água Marinha e Norte de Brava, com participação mínima de 30%.

Isso significa que, se as empresas participantes tiverem interesse numa dessas duas áreas, terão que incluir a estatal no consórcio caso vençam o leilão.

As áreas de Água Marinha e Turmalina (bacia de Campos) e Ágata, Esmeralda, Jade e Tupinambá (bacia de Santos) seriam ofertadas em leilões futuros, mas optou-se por antecipar a sua licitação incluindo-as na oferta permanente. Os demais blocos não receberam ofertas em licitações anteriores.

As gigantescas reservas do pré-sal, horizonte geológico localizado abaixo de uma camada de sal de dois quilómetros de espessura que começou a ser explorada há menos de duas décadas, podem tornar o Brasil o quinto maior fornecedor de hidrocarbonetos do mundo.

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