Legislativas nas Fiji sem "irregularidades ou problemas significativos"
O grupo de observadores das eleições nas ilhas Fiji declarou hoje não ter registado "irregularidades ou problemas significativos" na realização das legislativas, cuja legitimidade foi questionada por vários partidos da oposição.
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Mundo Fiji
Cerca de 100 elementos daquele grupo multinacional supervisionaram as eleições no arquipélago, onde a situação é cada vez mais tensa, depois de seis partidos da oposição e uma das principais igrejas do país terem anunciado não confiar no processo de escrutínio.
A primeira parte da contagem dos votos foi perturbada por avarias ocorridas na noite de quarta-feira, adiando a divulgação dos resultados durante quatro horas. Num breve período, os resultados divulgados apontavam para um avanço de partidos pouco conhecidos em relação aos principais candidatos.
O relatório preliminar do grupo indicou que estas avarias tiveram impacto na aplicação onde é afixado o resultado, mas isso não significa que o sistema de contagem tivesse sido corrompido.
"O grupo multinacional de observadores não registou irregularidades ou problemas significativos durante o voto antecipado, no voto por correspondência ou na votação no dia da eleição", afirmou, no relatório, a observadora e deputada australiana Rebekha Sharkie.
"O erro foi resolvido e a aplicação restaurada após cerca de quatro com os dados corrigidos", de acordo com o documento.
O líder da oposição Sitiveni Rabuka exigiu que a contagem fosse suspensa para a realização de uma auditoria independente, afirmando que o processo tinha sido "perturbado por problemas misteriosos e interrupções".
Rabuka, antigo militar e primeiro-ministro e autor de dois golpes no passado, pediu ao comandante militar Jone Kaluniwai para intervir, um pedido que foi rejeitado.
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